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Aura60+
08/02/2022

5 coisas que ainda não sabemos sobre filtro solar

 

Como recuperar a pele que já tomou muito sol sem proteção? Aos 60+, FPS em gel, creme ou óleo? Veja respostas de duas dermatologistas para essas e outras dúvidas.

Por Chantal Brissac 

1. Qual o melhor veículo para a pele 60+? Gel, creme, óleo? 

O melhor veículo é o creme, já que após a menopausa a pele tende a se tornar mais seca, necessitando assim de uma maior hidratação. Essas fórmulas com textura mais encorpada costumam ser enriquecidas com ativos oxidantes ou ácido hialurônico (procure por eles no rótulo de seus hidratantes), substâncias que trazem benefícios para a pele madura.  

 

2. Meu hidratante do dia tem FPS 30, bem como minha base tem FPS 50. Estarei ainda mais protegida se além deles usar filtro solar?

Se o seu hidratante do dia tem FPS 30 e sua base tem FPS 50, não é necessário usar um filtro solar a mais. O FPS 30 já oferece uma proteção de 95%, sem contar que a base, mesmo sem o FPS, acaba sendo uma barreira física contra o sol também. Então a combinação desses dois produtos é suficiente para o dia a dia. Mas se o seu hidratante e sua base tiverem fatores de proteção solar mais baixos, use o filtro solar logo antes da maquiagem.

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3. O que é melhor, filtro sem cor ou com cor?

O protetor solar com cor é melhor, pois além da função química do filtro solar, ele traz uma camada de proteção física para a pele, uma barreira mecânica que ajuda na prevenção dos efeitos da luz visível, presente em celulares, computadores e lâmpadas.

 

4. Tenho lido que devemos usar filtro dentro de casa justamente por causa dessa luminosidade artificial. Mas isso significa que devo usá-lo também à noite, já que ficamos diante da TV e das telas do celular e do computador?

A médica dermatologista Ana Letícia ressalta que a luz azul, primeira cor no espectro da luz visível (que é todo tipo de luz que podemos ver a olho nu), está presente nos raios solares, nas lâmpadas e nos LEDs dos dispositivos eletrônicos, e pode causar efeitos nocivos para a pele, como manchas e rugas. Isso acontece por causa da sua radiação, que penetra mais profundamente na pele (em comparação com os raios UVA e UVB), alcançando camadas onde se concentram colágeno, elastina e ácido hialurônico. 
A luz azul também ativa a produção de radicais livres, que estimulam a oxidação das células, resultando em envelhecimento precoce. “Mas ela não é tão nociva quanto o sol: em nossa pele, 67% de radicais livres são gerados pelos raios ultravioletas do sol e 33% pelas luzes artificiais. De qualquer forma, é essencial utilizar o protetor solar mesmo dentro de casa, evitando o uso do celular na cama antes de dormir. Não só porque faz mal para a pele como também para a qualidade do sono”. 
A médica dermatologista Patricia Nakahodo salienta que o filtro solar é essencial mesmo em casa e lembra que os manipulados não têm a mesma estabilidade que os filtros prontos: “Quem fica muito exposta à claridade ou mesmo a luzes artificiais, de computador e celular, deve usar sim, mas à noite eu não recomendo porque aí precisam entrar outros produtos com ações antioxidantes. O uso da vitamina C é ideal durante o dia, para ter o seu benefício associado à proteção solar; a vitamina também apresenta o efeito antioxidante, mas deve ser usada com o filtro solar, pois sozinha não garante essa proteção. 
Já quem trabalha exposta ao sol precisa, além disso, usar proteções físicas, como roupas, bonés etc que contenham proteção aos raios ultravioleta. E para quem faz tratamento de manchas ou de câncer de pele, ou tem histórico familiar de câncer de pele, recomendo a associação com fotoprotetores orais e vitaminas com ação antioxidante e antiage”.

 

5. Como muita gente da minha geração, tomei sol em excesso, até usando óleo e Coca-Cola. O que isso fez com a minha pele? Como posso amenizar as consequências

Para Ana Letícia, há muitos problemas decorrentes da exposição ao sol sem fotoproteção. “Os danos podem provocar, além do envelhecimento precoce da pele, lesões diversas, queratoses, redução da imunidade da pele e o câncer de pele, a consequência mais preocupante e infelizmente bastante comum no Brasil.” 
A Dra. Patricia Nakahodo reforça que a radiação em excesso se acumula e pode danificar a pele a longo prazo: “Lesões de cânceres de pele são cada vez mais diagnosticadas por alteração das células cutâneas. Mas, além disso, a ausência de cuidados acelera o envelhecimento causando manchas, perda de colágeno e elastose (que deixa a pele com aspecto apergaminhado e flácido). 

 

Como amenizar? A Dra. Patricia ensina

  • Use diariamente cosméticos com substâncias hidratantes e antioxidantes, como vitamina C, ácido hialurônico, esqualeno, nicotinamida.

  • Dieta saudável, atividades físicas e estilo de vida equilibrado ajudam a evitar a produção dos radicais livres, que acabam como nosso colágeno e ainda colaboram com as manchas de pele. 

  • Também contribuem a suplementação de antioxidantes, vitaminas e oligoelementos prescritos por seu dermatologista. 

  • No consultório, é possível estimular o colágeno com substâncias injetáveis ou com o uso de aparelhos como o laser e o ultrassom microfocado.

  • Hidratação injetável também auxilia na recuperação do viço e luminosidade da pele, além dos tradicionais preenchedores à base de ácido hialurônico e toxina botulínica para amenizar a mímica facial.

 

E fotoproteção sempre daqui em diante!

 

Chantal BrissacChantal Brissac é jornalista e publicitária, com passagens pelos jornais Folha de S. Paulo e Estadão e revistas Veja São Paulo, IstoÉ, Nova  e 29Horas. Autora de livros sobre comportamento, saúde e bem-estar, é fundadora da plataforma Pro Coletivo (www.procoletivo.com.br), focada na mobilidade urbana ativa e sustentável.

 

 

 

 

 

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