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Aura60+
23/12/2021

Por que merecemos uma beleza responsável?

 

Cada vez mais é possível cuidar da pele, do cabelo, das unhas... sem agredir nossa saúde e o meio ambiente. Mas será que sabemos como fazer?

Por Mônica Kato

 

De que adianta ter um bom cabelo, uma pele bonita e radiante, se para isso precisamos usar ingredientes e processos prejudiciais ao planeta e a nós mesmas? Sim, hoje está ficando claro como a luz do dia que a responsabilidade é toda nossa pelo esgotamento e destruição de recursos naturais – e possivelmente por algumas de nossas questões de saúde.  

Pois pode-se dizer que, na prática, a beleza responsável, um conceito relativamente recente, depende diretamente de dois atores, como se diz no mundo dos negócios: a indústria da beleza e os consumidores. Todos gente como a gente. Do mesmo modo, afeta diretamente dois atores: o planeta e as pessoas. Vamos entender melhor.  

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Este planeta tem cura: somos nós

Nós, consumidores e clientes, somos os grandes geradores da demanda por produtos de beleza. Logo, temos o poder de exercer pressão para a indústria mudar seus processos e  produtos, a partir do momento em que transformamos nossos hábitos de consumo. 

Priorizar produtos produzidos localmente (o que incentiva a economia da comunidade e contribui para menor emissão de CO2, por encurtar a cadeia logística); não testados em animais; que utilizem ingredientes naturais; e que respeitem processos mais sustentáveis na sua cadeia de produção (com o uso inteligente de recursos como água e energia, por exemplo) são alguns bons caminhos para cuidar do meio ambiente. 

"O que se tem buscado é repensar a cadeia produtiva como um todo", diz a dermatologista Luciana Garbelini (SP), pós-graduada em Estética Avançada no Instituto Superior de Medicina, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Desde a matéria-prima e sua origem, passando por não fazer testes em animais, embalagens e processos de produção sustentáveis e logística.” 

 

Entenda a parte que cabe aos produtores de cosméticos 

E para visualizar melhor o que a própria indústria pode fazer nesse sentido, dá uma conferida na lista de boas práticas que uma empresa de cosméticos adepta da beleza responsável precisa cumprir (mas não é o que a maioria delas tem feito):

  • Usar produtos naturais, orgânicos, veganos em suas formulações, sim, mas extraí-los ou adquiri-los de maneira sustentável e não predatória.
  • Não fazer testes em animais: eles são cruéis, porque causam sofrimento nos bichos e ainda reforçam a teoria de que o ser humano é superior a outras espécies.
  • Controlar processos de produção: tudo para evitar desperdícios, gerar menos resíduos e mitigar danos ao meio ambiente.
  • Compensar, reduzir e até zerar a emissão de carbono: processos fabris e de logística emitem gás carbônico, principal vilão do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global. Por isso, muitas empresas vêm se preocupando em reduzir e fazer a compensação do carbono, por meio da adoção de práticas mais sustentáveis na cadeia produtiva (água de reúso, redução do gasto com energia...) e, principalmente, com o plantio de árvores.
  • Usar a água de forma mais eficiente, tanto na produção quanto nas fórmulas. E priorizar a reutilização desse recurso, sempre que possível.
  • Ter atenção à poluição do meio ambiente, seja no descarte inadequado de embalagens ou durante o processo de produção: é importante cuidar de cada etapa para gerar o menor volume de resíduos possível.
  • Cuidar da logística: priorizar a produção local, por exemplo, pode ser bem positivo, na medida em que encurta distâncias entre o produtor e o consumidor, gerando menos CO2.
  • Não aceitar que nenhum de seus fornecedores vá contra as ações acima e ser um catalisador para ajudá-los a se adaptarem a processos mais benéficos para as pessoas e os planetas.

 

Para o farmacêutico e bioquímico Nélson Maurício Júnior, diretor científico da Neofarma (SP), além desses mandamentos, ainda é interessante evitar ingredientes prejudiciais ao meio ambiente, como os ftalatos: “Eles compõem fórmulas de protetor solar, por exemplo, e não são solúveis em água. Ou seja, contaminam rios e mares, comprometendo a saúde da fauna e da flora desses ecossistemas”, diz.

 

De olho nas fórmulas, pelo bem da sua saúde

Em relação aos ingredientes, quando se fala em beleza responsável, não cabem:

  • Parabenos. São substâncias que estão relacionadas com a conservação de produtos no geral. Órgãos reguladores definem uma quantidade máxima de parabenos e seus derivados que podem ser usados na indústria, porém alguns estudos indicam que essa substância pode ser um alterador hormonal, desregulando diversas funções corporais que são comandadas e tem total relação com os hormônios. O que pode levar a problemas como câncer. Por ser um conservante, também pode estar associado a possíveis alergias.
  • Silicones. Dentro dos cosméticos, está mais relacionado a um elemento que contribui para a textura dos produtos. Seu impacto tem mais relação com prejuízos ao meio ambiente, do que propriamente a algum tipo de intoxicação ao organismo. Costuma ser evitado no uso capilar. É um elemento bastante industrializado
  • Petrolatos. Em primeiro lugar é um elemento derivado do petróleo. Além disso, é uma substância que pode sofrer contaminação durante seu processo de separação do petróleo. É um ativo muito oclusivo, não deixando a pele fazer trocas com o ambiente que são importantes e necessárias. Além disso, não hidrata ou nutre de fato a pele, ou seja, é uma substância de efeito paliativo. É um tipo de óleo mineral, sendo que os óleos vegetais são os mais recomendados para uso pessoal. Para o meio ambiente, suas propriedades fazem com que esse item não se misture com a água, não sendo biodegradável
  • Formaldeídos. Outro ingrediente utilizado como objetivo de conservação e fixação dentro dos produtos. Tem potencial cancerígeno, e por sere volátil e facilmente absorvível pela pele, pode ser inalado durante o uso de um cosmético.   
  • Chumbo. É um metal pesado, que pode estar presente em diversos produtos de maquiagem, como batom. Ele não consegue ser eliminado pelo organismo, tendo potencial cumulativo, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer e afetar funções do sistema nervoso
  • Bisfenol. Componente liberado por algumas embalagens plásticas, que pode estar associado a alterações hormonais, ou seja, é um disruptor endócrino em potencial. Assim, pode afetar diversas funções corporais que estão diretamente associadas aos hormônios, estimulando o desenvolvimento de síndromes e doenças.

 

“Esses são alguns exemplos de substâncias tóxicas potencialmente causadoras de danos à saúde”, explica a médica Luciana Garbelini.


Sentir-se mais bonita com a ajuda de cosméticos faz um bem danado à autoestima. Mas preservar o meio ambiente, nem se fala. É da vida na terra que estamos falando aqui, e do futuro deste planeta e de todas as próximas gerações. Aceita o nosso convite? Vem já para o lado da força que defende o que temos de mais precioso.

É importante que você saiba, ainda, que os produtos da Aura 60+ não contêm ingredientes nocivos, não são testados em animais e buscam o respeito ao meio ambiente. Afinal, se ele fica mais saudável, nós também ficamos. Certo?

 

Mônica KatoMônica Kato é jornalista com mais de vinte anos de experiência, diretora de redação das revistas Claudia, Nova, Cosmopolitan, AnaMaria, Viva!Mais, Sou Mais Eu!, Tititi e Minha Novela. Assina uma coluna de beleza e bem-estar em CRESCER voltada às mães millennials e crianças de 0 a 8 anos.

 

 

 

 

 

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