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08/12/2021

“Eu me redescobri na dança de salão”

 

Conquistei autoconfiança e novos prazeres com uma atividade que faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.

Por Chantal Brissac


 

Fiz balé clássico na infância, aulas de jazz na adolescência e dancei muito nas baladas do final dos anos 70 e início dos 80. Nessa fase das danceterias, a diversão era ficar na pista a noite inteira – uma delícia!

Depois se passaram anos – décadas, melhor dizendo – em que finquei bem os pés no chão para tocar a vida. Era preciso ser forte, encarar desafios e travar lutas diárias para crescer profissionalmente.

Mas aí veio a “segunda adolescência”, que oscila entre os 50 e 60 anos. Verdade, essa fase existe e marca uma série de mudanças e questionamentos. A menopausa dá aquele susto inicial, mas em seguida nos traz a certeza de que é preciso se reinventar, ir além. 

E foi nesse período que eu voltei a flertar com a dança. 

Havia engordado um pouco, andava sedentária e sentia falta de liberdade, movimento, transformação. Embora minha profissão seja dinâmica, vinha emendando rotinas de trabalho parecidas anos a fio. Isso, combinado ao momento de vida em que muitas de nós se questionam sobre os próximos passos, me fez dar um salto de qualidade na minha história. Literalmente.

 Sérum Facial Renovador

 

 

 

 

 

 

 

 

Eu me inscrevi num curso de dança de salão no clube que eu frequento. À frente das aulas estava Marco Antonio Gomes, ex-primeiro bailarino da Companhia Cisne Negro, que depois de trinta anos de balé clássico no Brasil e no exterior se tornou um mestre de vários ritmos. 

Comecei as aulas tímida e travada. Aos poucos fui me soltando enquanto aprendia a sentir a cadência charmosa do foxtrot, a malemolência do samba e a sensualidade do tango.

Marco sempre destacou a emoção e a diversão como básicas no aprendizado. E posso dizer: dançar tem sido uma grande e transformadora terapia! Conquistei a consciência corporal, melhorei a postura, reduzi a ansiedade (a atividade libera hormônios de prazer e felicidade), cancelei a timidez e o medo de me expor.

Tanto que me apresentei no dia 21 de novembro no teatro desse clube, em um espetáculo que reuniu alunos de vários cursos de dança.

Quando avistei pela coxia a plateia cheia, mais de 200 pessoas, confesso que tremi nas bases. Mas então respirei fundo e me lembrei dos motivos de estar ali: a alegria, o prazer e a deliciosa liberdade de me soltar ao som da música ao lado de um maravilhoso parceiro de dança, que é esse meu professor.

Assim, entrei plena e altiva como uma bailarina, orgulhosa de estar pela primeira vez em um palco aos 63 anos, deslizando ao som de um delicioso foxtrot, “Call me Irresponsible”.

Na plateia, meu marido, minha filha e alguns amigos acompanhavam a experiência, que para mim foi única e transformadora. E me deixou com gosto de quero mais: já avisei o professor Marco Antonio que já  pode agendar o próximo espetáculo! 

 

Chantal BrissacChantal Brissac é jornalista e publicitária, com passagens pelos jornais Folha de S. Paulo e Estadão e revistas Veja São Paulo, IstoÉ, Nova  e 29Horas. Autora de livros sobre comportamento, saúde e bem-estar, é fundadora da plataforma Pro Coletivo (www.procoletivo.com.br), focada na mobilidade urbana ativa e sustentável.

 

 

 

 

 

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