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19/04/2022

Manchas do rosto na pele 60+? Dá para fazer muita coisa

 

Se depender da gente, não vai restar uma sombrinha sequer na sua pele. Dá só uma olhada no arsenal de possibilidades para recuperar uniformidade e luminosidade.

Por Karina Hollo

 

Aos 20 anos, a gente se expõe ao sol como se não houvesse amanhã. Aos 30, começa a ver os efeitos dessa rebeldia e corre para o protetor solar. Aos 40, ele se torna nosso melhor amigo – mas isso não impede que os danos causados à pele na juventude venham à tona. 

Sim: o fotodano é cumulativo e gera manchas, deixando a pele toda desigual. Quando a situação começa a incomodar demais da conta? Depois da menopausa, momento em que também bate a falta de viço e firmeza. O que há de mais moderno e efetivo para tratar as manchas, uma das principais reclamações nos consultórios dermatológicos? Continue lendo.

 

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Cuidados em casa

Para começar, é preciso usar protetor solar diariamente, faça chuva ou faça sol, de preferência com cor, mesmo dentro de quatro paredes. A luz (incluindo a dos dispositivos eletrônicos, que não saem da nossa frente) causa manchas na pele! É recomendado também investir na proteção com barreiras físicas, como óculos de sol, chapéu, além da utilização de protetor solar com fator superior a 30,  mesmo em dias nublados e de chuva. 

"Em sua maioria, as manchas na pele madura são causadas pela exposição solar sem proteção adequada ao longo de toda a vida. Por isso, nesta fase é fundamental seguir alguns cuidados diários, como a limpeza da pele e o uso de produtos à base de antioxidantes, como a Vitamina E e a Vitamina C", explica Amilton Macedo, dermatologista com mais de 28 anos na área de medicina preventiva, em São Paulo. 
 
Ele explica que a  vitamina C tem ação clareadora e uniformizadora, pois inibe a enzima que produz a pigmentação causadora de manchas escuras. E a  vitamina E, rica em propriedades antioxidantes, combate o envelhecimento precoce e melhora a aparência da pele, além de proporcionar hidratação. 
 
Vale usar também loções com ácido hialurônico, que além de uniformizar a pele, auxiliam na hidratação, estimulam o colágeno e previnem as linhas de expressão que são ocasionadas pela idade. Ácidos clareadores são indicados, como o retinóico, tranexâmico, mandélico e a niacinamida. 

"O ácido retinóico é indicado no combate das marcas mais resistentes. Já o ácido tranexâmico tem o poder de inibir a síntese de melanina, clareando as manchas (inclusive do melasma) graças ao seu efeito despigmentante", complementa Mariana Veloso, especialista na área de dermatologia e medicina estética. 
 

Peeling congelante

O tratamento de manchas e melasma ganhou um upgrade importante no Congresso Americano de Dermatologia do AAD, que aconteceu em Boston, em março deste ano. É a criomodulação, uma técnica que usa o frio para tratar as desordens de pigmentação da pele. “Nessa tecnologia, não há calor envolvido. É como se fosse um peeling a frio que congela as células e faz com que a pele se renove, com novas células chegando à superfície sem manchas. 

Além dessa esfoliação, o tratamento também reduz a capacidade dos melanócitos de produzir melanina, assim tornando a pele mais luminosa e com tom homogêneo”, explica a dermatologista Valéria Campos, Pós-Graduada em Laser e Dermatologia pela Harvard Medical School. 

 

Combinação de laser 

Além de todos os cuidados diários, é preciso investir em tratamentos focados no clareamento das manchas. "Entre eles estão a combinação de dois lasers – o ND Yag e o Erbium Yag – que melhoram a textura, reduzem as manchas e uniformizam a pele, melhorando o tônus", fala Amilton. "Um dos tratamentos mais utilizados e eficazes para a pele madura é a aplicação do laser CO2, que atua nas camadas superficiais, médias e profundas da pele, melhorando as rugas, linhas de expressão e algumas manchas. Skinboosters, hidratação injetável associada a bioestimuladores, como Sculptra, também podem ajudar", acrescenta Mariana.

 

Peeling com ácidos

O peeling realizado por aplicações de ácidos sobre a pele faz com que as camadas danificadas sejam retiradas durante todo o processo de descamação. "Assim, a pele é renovada e a camada superficial fica mais uniforme e lisa, fazendo com que as marcas indesejadas desapareçam", explica Amilton. 

 

Microagulhamento

Trata-se de pequenas e suaves perfurações causadas pelas microagulhas, capazes de reduzir a pigmentação das manchas, inclusive as de melasma, deixando a pele mais uniforme.

 

Prevenir é melhor que remediar

Manter uma rotina de cuidados  é essencial para evitar as manchas na pele e para isso, o uso de proteção solar com fator superior a 30 e de preferência com cor é indispensável. "Isso porque, o produto tem o poder de formar uma barreira física com capacidade de proteger a pele dos raios UVA, UVB e da luz azul", diz Amilton. 

Os cremes de tratamentos com ativos, como ácido glicólico, ferúlico, vitamina C, resveratrol, hidroquinona, ascórbico e kójico, também irão auxiliar na prevenção das manchas. Além disso, a hidratação da pele com cremes específicos para peles sensíveis e o consumo de alimentos ricos em carotenóides, como o mamão, damasco, laranja serão grandes aliados no combate de novas marcas na pele. "Vale ressaltar que o consumo de álcool e o hábito de fumar podem trazer diversos malefícios à pele, o recomendado é evitar", alerta ele.

 

Karina HolloKarina Hollo é editora de beleza há mais de 15 anos, com matérias publicadas nos principais veículos brasileiros, como L'Officiel, Marie Claire, Bazaar, Vogue, Estadão Online, Claudia Online, E!, Beleza na Web, Cosmopolitan, Boa Forma, Claudia, Elle, além de ser uma das autoras do livro A História dos Cachos e Cacheados no Brasil, para a Salon Line.