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08/12/2021

O que muda no seu cabelo a partir dos 60

 

Não é só impressão: os fios ficam diferentes para muitas mulheres. Entenda o que acontece e saiba como lidar. 

Por Mônica Kato

 


Sim, é verdade.  Seu cabelo pode não ser mais aquele com o passar dos anos. Se essas mudanças andam incomodando você, é hora de ouvir o que os especialistas têm a dizer sobre elas e aprender a tratar essas indesejadas com quem entende do assunto.

“É comum acontecer de o cabelo ficar mais ralo, fino e fraco",  alerta a dermatologista Andréia Fogaça (SP), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. "A densidade do fio chega a ficar reduzida em até um terço”.

"Por causa de alterações hormonais, os folículos no couro cabeludo passam progressiva e precocemente da fase de crescimento para a fase de queda", explica a dermatologista e cosmiatra Patricia Nakahodo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e associada titular da Academia Americana de Dermatologia. "Esse processo vai diminuindo o comprimento do cabelo, fazendo com que fique mais curto e fino", justifica.

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Ainda é um tabu, e muita gente fecha os olhos para isso, mas a calvície também é uma realidade para a mulher. “A diferença é que, em 90% dos casos, não forma entradas, não faz aquela coroa no alto da cabeça e nem provoca a falta total de cabelo, como ocorre com o homem", relata a dra. Andréia.  "Para elas, isso acontece pela rarefação – onde havia 50 fios por centímetro quadrado, por exemplo, passa a ter 20, 10, e dá para enxergar o couro cabeludo”, diz a médica.

A dermatologista explica que a alopecia androgenética, como esse problema é chamado, tem a ver com uma condição genética. Traduzindo, está ligada a uma hipersensibilidade de receptores hormonais no couro cabeludo, que acaba afetando os fios – eles se tornam mais curtos e finos. Felizmente, existem tratamentos (não hormonais) que são seguros e eficientes.

Por exemplo? Quem dá a dica é a dra. Patricia Nakahodo:  "No caso da mulher na pós-menopausa, a indicação são medicações de uso tópico (em geral, à base de minoxidil) e oral. Mas também dá para lançar mão de alguns procedimentos, como o MMP (microinfusão de medicamentos), com a aplicação de ativos (o minoxidil também é um deles) diretamente na região do bulbo capilar, por meio de microagulhas", esclarece a especialista.

Flacidez e estresse

Há, ainda, mais dois fatores que podem afetar a aparência do cabelo da mulher madura. O primeiro tem a ver com a implantação da raiz no couro cabeludo. Da mesma forma que a pele do rosto fica flácida e perde colágeno, o couro cabeludo também passa por isso. Resultado: a raiz fica mais “frouxa” e é arrancada com maior facilidade quando você prende, escova, lava ou mesmo durante o sono, com o atrito do cabelo no travesseiro. A solução para enfrentar essa condição e levar os fios a caírem menos é o uso de produtos para estimular a produção de colágeno. Além deles, ainda há outros tratamentos para o couro cabeludo, como microagulhamento, fios de PDO e mesoterapia – todos feitos em consultório médico.

A terceira causa do envelhecimento capilar e consequente “fraqueza” do fio está ligada à haste (parte visível do cabelo), que passa a ficar muito danificada em função de vários fatores de estresse: secador; processos químicos, como coloração e descoloração; água com cloro e a própria transformação da haste, com a vinda de cabelos brancos (ela se torna menos flexível, mais porosa e fraca).

Para combater esse desgaste, existem shampoos, condicionadores, máscaras, ampolas  à base de ativos, como queratina e elastina, que ajudam bastante. "Cosméticos industrializados costumam dar bons resultados. Eventualmente, você pode precisar de uma prescrição dermatológica específica", explica Patricia Nakahodo.

Outra maneira de melhorar a qualidade dos fios quem aponta é a nutricionista, autora e palestrante Elaine Pádua, de São Paulo. "Trata-se do nutracêutico Keranat, indicado por atuar na diminuição da queda, facilitar o crescimento dos fios, prevenir a caspa, proteger o pigmento natural do cabelo (diminuindo a incidência de brancos), aumentar o volume e melhorar o aspecto saudável dos fios de dentro para fora", pontua a dra. Elaine, que recomenda consultar seu médico antes para saber como tomar.

O mais importante para ter em mente quando você se depara com o cabelo mais fino e ralo é ter consciência de que o tratamento é longo e permanente. “Será como adotar mais um hábito saudável no dia a dia, do tipo escovar os dentes e usar protetor solar”, diz Andréia Fogaça.

Concluindo: dependendo da sua necessidade naquele momento, pode ser preciso usar produtos, medicações, suplementação de vitaminas e minerais (como biotina e outras vitaminas do complexo B, vitaminas A, C, D e E, silício orgânico, selênio, pantotenato de cálcio, ferro, magnésio e zinco, procedimentos em consultório, separados ou combinados, em épocas distintas. Mas a boa notícia é que, depois do tratamento de choque, ao entrar na fase de manutenção, a melhora é visível quando, enfim, é possível ter de volta o cabelo mais volumoso e presente em toda a cabeça. 

 

Mônica KatoMônica Kato é jornalista com mais de vinte anos de experiência, diretora de redação das revistas Claudia, Nova, Cosmopolitan, AnaMaria, Viva!Mais, Sou Mais Eu!, Tititi e Minha Novela. Assina uma coluna de beleza e bem-estar em CRESCER voltada às mães millennials e crianças de 0 a 8 anos.